Fluminense goleia o Resende e segue líder da classificação geral do Carioca

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Nenê beija o escudo do Fluminense na comemoração Foto: Mailson Santana/Fluminense FC / Mailson Santana/Fluminense FC

O desempenho do Fluminense na Taça Rio não dá brecha para pessimismo. Nove gols em dois jogos. Depois do 5 a 1 sobre o Madureira, a goleada da vez foi diante do Resende: um robusto 4 a 0, que expôs o poderio de um ataque dinâmico e com várias faces.

Não é porque o artilheiro do Flu na temporada é Nenê — ele chegou ao nono gol em 11 partidas — que as jogadas de definição se concentram nele. O time de Odair Hellmann se valeu do talento de Marcos Paulo mais uma vez, do dinamismo de Wellington Silva e de um incansável Gilberto.

— É um momento muito bom. O mais importante é continuar conquistando vitórias. Estamos no caminho certo. O Odair já conseguiu achar o sistema. Está todo mundo unido — disse Nenê.

Há de se reconhecer a eficiência do time que não deixa pontos pelo caminho e lidera a classificação geral do Carioca. Pensando na briga pelo título, algo crucial, ainda que o favoritismo seja do rico Flamengo.

A título de comparação com outro rival, o Vasco, esse Resende arrancou um empate por 1 a 1 na primeira rodada, mas não ofereceu resistência ao Fluminense.

Na próxima rodada, o próprio cruz-maltino será adversário, domingo, às 18h, também no Maracanã. Antes, quarta-feira, o Flu enfrenta o Figueirense, fora de casa, às 19h15, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

Bom começo

Se em jogos recentes, com diante de Moto Club e Madureira, o tricolor levou gols precocemente, a vitória tricolor sobre o Resende foi alicerçada por um começo tranquilizador: o gol de Wellington Silva, logo aos oito minutos.

Mais do que a aparição decisiva na área, há de se ressaltar o passe de Marcos Paulo, que achou um buraco na defesa do Resende.

Outra virtude do Flu foi a paciência. O Resende junto os cacos no primeiro tempo e se estruturou de forma eficiente para evitar mais gols. O meio-campo se solidificou e dificultou infiltrações. À espera do momento certo para “espetar” o rival, o Flu fez a bola girar.

Quem destoou foi o lateral-esquerdo Orinho, criticado à beira do campo pelo próprio treinador devido aos erros de passe e posicionamento. Ele estava fora do timing do time.

Veio o segundo tempo e, mais uma vez, uma resolução rápida do Fluminense. Logo no segundo minuto, Marcos Paulo ampliou, aproveitando rebote do goleiro. A fase atual impressiona. São cinco gols nos últimos quatro jogos do meia-atacante de 19 anos que serve a seleção portuguesa.

O segundo gol deixou o Resende nas cordas. O cinturão de proteção ruiu de vez, e o Fluminense passou a ter muita facilidade a chegar ao ataque.

Uma tentativa frustrada de frear a infiltração de Hudson culminou com o pênalti feito por Zizu — nenhuma referência técnica ao Zinedine Zidane original. Nenê cobrou e fez o terceiro.

O quarto gol foi com Gilberto, aparecendo como centroavante na área, empurrando para a rede após mais um rebote do goleiro do Resende.

Fonte: Extra.globo